Kanttum lança ferramenta para auxiliar gestores educacionais, com propostas metodológicas que podem ser usadas no digital e no analógico
A área educacional sintetiza os efeitos da pandemia: o “normal” de outrora não mais existe. A volta às aulas presenciais é um misto de ensino in loco com experiências do online, cujas práticas que funcionam em separado não têm o mesmo resultado quando agregadas, trazendo novos desafios a educadores e estudantes. Para ajudar os gestores, a SerProf (serprof.com.br), da edtech Kanttum, desenvolveu uma ferramenta gratuita para guiar os gestores educacionais no planejamento da Semana Pedagógica das escolas, com um passo a passo e sugestões de recursos que podem ser usados no digital e no analógico – de acordo com a realidade das escolas -, além de proporcionar conexão de professores e programas de formação continuada.
Nos últimos dois anos, as escolas foram forçadas a abrir as portas para tecnologias digitais, como o celular, que passou de vilão a mocinho – por fazer a ponte de comunicação entre a escola, os professores, os alunos, os pais e o conhecimento. A sala de aula, antes mandatória, migrou do espaço institucional e ganhou novos ares, não necessariamente presenciais. “A experiência escolar durante a pandemia mediada por soluções digitais trouxe diferentes percepções sobre como e onde as pessoas podem aprender melhor. Como justificar, agora, a proibição de smartphones em classe se no ensino remoto percebemos que o acesso à informação está muito além das paredes da sala de aula? Ou como não dar a chance a um aluno resfriado para que tenha acesso ao que os colegas estão estudando naquele dia?!”, incita Ana Maria Menezes, head pedagógica da SerProf.
Por mais que o ensino remoto, com aulas online, e o simultâneo, com alguns alunos em casa e outros na escola, tenham sido as soluções viáveis em alguns momentos da pandemia, ambas não são as metodologias ideais para uma educação híbrida de qualidade. “O recomendável é que as escolas e professores se preparem para os novos cenários, planejando aulas que unam o aprendizado online por meio de trilhas de aprendizagem com momentos presenciais que promovam a comunicação e a colaboração entre os alunos para o desenvolvimento de projetos”, indica a especialista. O ideal é que salas virtuais também sejam usadas, para unir alunos e seus colegas que porventura estejam distantes naquele momento.
Não existe resposta pronta e única, mas, sim, a análise individual de cada instituição de acordo com a realidade apresentada. É preciso entender quais equipamentos tecnológicos estão disponíveis e a conectividade de educadores e de alunos, para, então, traçar possíveis caminhos. “Sabemos que o abismo digital das escolas no Brasil é grande, com algumas já inseridas no mundo digital e outras que nem sequer têm acesso à internet na sala dos professores. Por meio de comunidades de aprendizagem, como a SerProf, os professores podem se conectar para se auxiliarem e encontrarem soluções juntos”, pondera Ana.
Propostas metodológicas formatadas para o digital podem ser adaptadas, como as trilhas de aprendizagem – ensinadas no curso “Planejando Trilhas de Aprendizagem”. “É possível criar trilhas em cartolina e colar as etapas e ações que os alunos devem desenvolver no quadro da sala. Outra possibilidade é criar trilhas em papel com um roteiro de estudo que pode ser customizado para alunos que irão viajar, por exemplo. Trocando ideias e estudando juntos, podemos encontrar soluções para as diferentes realidades que encontramos nas escolas brasileiras”, diz a educadora.
A transformação ainda está em curso, a evolução é constante, e os educadores precisam manter a postura de abertura e fazer adaptações para acompanhar o movimento, em prol de uma educação mais efetiva e de qualidade. “Os questionamentos e críticas estarão ainda mais presentes em 2022, caso as escolas e os professores não aproveitem os aprendizados vividos. As escolas que antes da pandemia já tinham investimentos na conexão de internet dentro das salas de aula, em tecnologias digitais para professores e alunos e na formação continuada de seus professores, sofreram menos para encontrar soluções para encurtar a distância entre professores e alunos. Esse investimento precisa continuar”, afirma Ana.
Ferramenta traz 7 pontos do planejamento da Semana Pedagógica, checklist e recursos
Acolhimento da equipe, celebração das conquistas e momentos formativos são pontos essenciais listados pela SerProf no Planejando a Semana Pedagógica, que lista os sete elementos que devem ser considerados nesse momento, ponto alto no início de cada ano.
O material fomenta a reflexão e traz insights para apoiar os gestores educacionais, além de estimular a ação, com o checklist para ações formativas e o cronograma para cada dia da semana pedagógica, que podem ser impressos pelos educadores. Para completar, a SerProf traz ideias e recursos para enriquecer a troca, como minicurso de gamificação, aulão de dinâmica criativa e 50 modelos de atividades para aulas.
Clique aqui para acessar a ferramenta digital Planejando a Semana Pedagógica
Sobre a Kanttum
Empresa de tecnologia com foco em educação, especializada em formação continuada para professores, instituições de ensino e empresas. A Kanttum desenvolve soluções para o aperfeiçoamento das equipes por meio de mentorias, do ensino reflexivo e de feedbacks construtivos. Criada em 2014, a EdTech tem mais de 15 mil professores no programa SerProf e foi eleita uma das 100 EdTechs mais inovadoras da América Latina em 2021. www.kanttum.com.br