INIT fortalece segmento e traz Helen Child para primeiro fórum; encontro debate impactos na experiência do usuário e da competitividade na inovação

A vanguarda do Brasil no Open Finance e o surgimento de novos modelos de negócio no ecossistema levaram à criação da INIT (Associação dos Iniciadores de Transação de Pagamentos), que dá representatividade aos ITPs (Iniciadores de Transações de Pagamentos) e contribui para a escalada do Open Finance. Para discutir o papel do segmento, melhorias na jornada do usuário e as consequências econômicas e concorrência no sistema financeiro, a associação traz Helen Child, fundadora do Open Banking Excellence, para o primeiro evento da entidade – realizado em 26 de abril, em Brasília.

Associados e reguladores debatem sobre os desafios regulatórios e garantia de qualidade de dados diante do aumento da competitividade no mercado bancário e à governança do Open Finance. “A ideia é trazer pluralidade de visões para garantir que estamos caminhando na direção correta. Além disso, é importante reforçar os impactos que o ITP traz e poderá trazer para o ecossistema”, diz Gustavo Lino, presidente da INIT. Ao seu lado, participam dos painéis Aaron Morais e Isabel Sica (Google Pay), Adriana Camargo (Belvo), Fabio Rocha (Celcoin), Felipe Sória (Mercado Pago), Fernanda Laranja (Mercado Pago), Jonatas Giovinazzo (Finnet), Marcelo Martins (Iniciador), Mariane Flores (Google Pay), Nic Marcondes (Quanto) e Viviane Vinagre (Belvo).

Os iniciadores de pagamento entraram em cena na terceira fase na implementação do Open Finance e representam mais um passo na agenda de inovação do Banco Central, trazendo para o foco a experiência do usuário e o fortalecimento de novos modelos de negócio. “A facilitação dos fluxos de pagamento e da jornada do usuário, a partir da experiência bem-sucedida do Pix, vai auxiliar nas taxas de inclusão financeira da população, trazendo impactos para consumidores e empresas – seguindo o trabalho que já é feito hoje pelo BC. E a criação de produtos a partir do compartilhamento de dados também traz impactos para ambas as pontas do mercado, com a redução no custo de crédito, por exemplo”, aponta Lino, que também é Head de Public Policy na Quanto.

A instituição da INIT para defender os interesses dos ITPs ajuda a solucionar um dos principais desafios do atual estágio do Open Finance, que são a representatividade dessa figura regulatória e as simplificações no fluxo de iniciação de pagamento – segundo o presidente da associação. “Esses dois pontos são centrais para o oferecimento de uma melhor experiência de compra e pagamentos com Pix, além de garantir a qualidade de dados para oferta de produtos e serviços financeiros mais personalizados aos clientes”, diz.

A INIT conta, hoje, com 10 associados, que convidaram para esse primeiro fórum de discussão nomes de peso, como: Lucas Borges (Agência Nacional de Proteção de Dados), Janaina Pimenta Attie (Banco Central do Brasil), Victor Oliveira Fernandes (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), Amanda Athayde (Universidade de Brasília), Guilherme Themes (Banco Central do Brasil) e José Luiz Rodrigues (Associação Brasileira de Fintechs). “É essencial garantir a diversidade e construir o caminho de um ecossistema financeiro verdadeiramente aberto. Ainda temos muito a construir e é pra isso que a INIT foi criada: para auxiliar no fortalecimento do Open Finance”, finaliza Lino.

Sobre a INIT

Associação dos Iniciadores de Transação de Pagamentos, criada em 2023 para dar representatividade aos ITPs (iniciadores de transações de pagamentos) no Open Finance. Presidida por Gustavo Lino, a INIT é formada por instituições como Belvo, Celcoin, Cumbuca, Delend, Finnet, Friday, Google Pay, Iniciador, Mercado Pago e Quanto e busca o fortalecimento do diálogo entre os associados e o regulador e do próprio ecossistema.